Curso de musicalização

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Palestra ilustrada “História do Violão”! Nesta sexta feira 19:30! Imperdível!!!!

Estaremos contando a história do violão no Brasil e no mundo através de videos e gravações históricas.

Haverá espaço para perguntas sobre o violão.

Sexta feira dia 28/06/2019 às 19:30 – Casa da Cultura – 2º    andar – Centro – Barbacena                                            https://youtu.be/_xJtF5hBxnc

O VIOLÃO E SUA HISTÓRIA!

APRESENTAÇÃO DA HISTÓRIA DO VIOLÃO

A Idade Média pode ser dividida em duas fases principais: a Alta Idade Média e Baixa idade Média incluindo o feudalismo que se estendeu desde séc. V  até ao séc. XV.

Renascença ou Renascentismo  período da História da Europa aproximadamente entre fins do século XIII e meados do século XVII.

Barroco é o nome dado ao estilo artístico que floresceu entre o final do século XVI e meados do século XVIII, inicialmente na Itália. E que, musicalmente, encerra-se com Bach.

O ALAÚDE

  • Era muito usado desde a idade média até a renascença.
  • Teve seu auge no século XVII em especial na França.
  • Variava no tamanho e número de cordas.
  • Devido ao sucessivo aumento de cordas ( chegou a ter 23 ) e com o aparecimento do cravo e do piano, o reinado do alaúde se encerrou.

A VIHUELA

  • Surgiu na Espanha Por volta do século XV ( renascença ) e substituiu o alaúde.
  • Motivou a criação de um dos mais importantes repertórios de música instrumental da renascença.
  • De mano ( pulsada com os dedos ).
  • Esta última foi o instrumento mais popular do século XV e XVI na Espanha.
  • GUITARRA RENASCENTISTA (afinação semelhante ao violão)

GUITARRA ROMÂNTICA

  • Difere da Vihuela em tamanho.
  • Sua caixa e braço são menores e mais acentuado o formato de oito.
  • Ainda menor é a guitarra barroca.
  • Esta tem certa semelhança com a Vihuela, inclusive no número de cordas.
  • A sexta corda do violão foi acrescida no século XVIII bem como sua afinação definitiva.O formato atual do violão e suas dimensões só ficaram definidas no século XIX graças ao espanhol Antônio Torres fabricante de violões.

GRANDES VIOLONISTAS   

  • Matteo Carcassi:

Nasceu em Florença, Itália e viveu de 1792 – 1853.

Desenvolveu uma carreira violonística sólida com várias turnês pela Europa.

Sua obra é numerosa e variada.

Compôs 25 estudos progressivos para violão e um método que leva seu nome com peças compostas por ele.

 

  • Francisco Tárrega:

Nasceu na Espanha em 21 de dezembro de 1852.

Foi responsável pela postura do violão apoiado na perna esquerda e pela introdução do banquinho para descanso de pé como postura obrigatória para o violão erudito. (o banquinho foi inventado por Dionísio Aguado).

Organizou a técnica violonística de um modo mais coerente do que seus predecessores.

Criou um modo de tocar conhecido como a “Escola de Tárrega” que influenciou muitos violonistas de sua época e após ele.

  • Andrés Segovia:

Nasceu na Espanha em 1893 tendo sua formação musical iniciada em Granada. Considerava-se autodidata com relação à sua formação violonística. Tendo a técnica de Tárrega como base, Segovia ampliou-a e aperfeiçoou-a.

Andrés Segovia teve um papel duplo no desenvolvimento do violão no século XX: O de ampliar o repertório através de obras por ele comissionadas a outros compositores e o de grande divulgador dessas obras.

Segovia  firmou o violão como um instrumento sério e de grande prestígio nas salas de concerto.

Cabe a Andrés Segovia o mérito de, juntamente com Albert Augustine, luthier e fabricante de cordas de tripa, desenvolver as cordas de náilon para violão             ( até então eram feitas de tripa animal ). Augustine aperfeiçoou os bordões usando microfilamentos de náilon e uma liga metálica para o revestimento. Isso proporcionou sonoridade e afinação de alta qualidade. Fui meu próprio aluno e professor e estou aprendendo até agora. É melhor ser discípulo de uma arte aos 90 anos do que um mestre aos 14”.

Agustín Barrios:

Agustín Pío Barrios nasceu em cinco de maio de 1885, em San Juan Bautista de las Missiones no Paraguai . Mesmo em um país arrasado pela guerra da Tríplice Aliança (1865-1871) e com um ambiente cultural, musical e violonístico quase nulo, conseguiu, segundo Fábio Zanon,“enfrentar todos os obstáculos e deixar uma marca perene na história do violão, da música e de seu país”, tornando-se “um dos compositores mais significativos da história do instrumento e um violonista de recursos extraordinários”.

  • Quincas Laranjeiras (Joaquim Francisco dos Santos):

1873 – 1935

 Foi um compositor e violonista brasileiro. Nasceu em Olinda, no dia 8 de dezembro de 1873, e faleceu no Rio de Janeiro no dia 3 de fevereiro de 1935.

Foi decisivo na formação violonística de músicos importantes entre os quais Donga, João Pernambuco e Antônio Rebello.

É considerado um dos precursores do ensino do violão por partitura no Brasil.

  • Américo Jacomino (Canhoto):

1889 – 1928

 Nasceu em 12 de fevereiro de 1889 e faleceu em 7 de setembro de 1928.

Uma lenda do violão brasileiro. Foi o iniciador definitivo da profissão de concertista no Brasil quanto ao violão. Influenciou várias gerações de violonistas.

Obs. – Tocava sem inverter as cordas.

  • Levino Albano da Conceição:

1883 – 1955

Ficou cego aos seis anos de idade devido a febre amarela quando morava em Corumbá, Mato Grosso.

Conheceu o violão através de seu irmão Faustino e fez rápido progresso no instrumento. Aos 16 anos já era considerado o melhor violonista de Corumbá.

Em setembro de 1903 se mudou para o Rio de Janeiro disposto a se aperfeiçoar ainda mais no violão.

Conheceu o violonista Quincas Laranjeiras e se tornou um aluno exemplar. Fez seu primeiro Concerto em público em agosto de 1906.

Fez apresentações viajando pela América do Sul.

No Brasil, Levino lutou pela causa dos cegos.

A partir de 1917 iniciou trabalho de ensino de música para cegos, tendo incentivado a criação de escolas para cegos no Amazonas, no Ceará, em Minas Gerais e na Paraíba.

Foi professor de Dilermando Reis.

  • João Pernambuco (João Teixeira Guimarães – 1883 – 1947)

Compositor e violonista. Desenvolve composições para violão comparável ao que Ernesto Nazareth fez para o piano e Pixinguinha para instrumentos de sopro.

Entre os alunos de João Pernambuco estão Meira, que foi professor de Baden Powell e Rafael Rabelo.

Sons de Carrilhões e Luar do Sertão (letra de Catulo)

  • Dilermando Reis:

1916 – 1977

Violonista e compositor nascido em 22 de setembro de 1916 em Guaratinguetá, SP e falecido em 2 de janeiro de 1977, no Rio de Janeiro, RJ. Dilermando dos Santos Reis começou a estudar violão com o pai, o violonista Francisco Reis, ainda na infância. Em 1931, aos 15 anos de idade, Dilermando já era conhecido como o melhor violonista de Guaratinguetá. Neste mesmo ano, assistindo a um concerto do violonista Levino da Conceição, que se apresentava na cidade, tornou-se seu aluno e seu acompanhador, seguindo-o em suas excursões.

Gravou vários discos.

Em 1956, assinou contrato com a Rádio Nacional, com o programa \”Sua majestade, o violão\”, nos primeiros anos apresentado por Oswaldo Sargentelli e posteriormente por César Ladeira.                                                                    O programa tinha por prefixo a mazurca \”Adelita\”, de Francisco Tárrega e se manteve no ar até 1969.

  • Isaías Savio:

1900 – 1977

Isaías Sávio (Montevidéu, 1900 – São Paulo, 1977) foi um concertista e pedagogo uruguaio radicado em São Paulo, a partir de 1931. Estudou piano na infância, durante 4 anos e, a seguir, optou pelo violão erudito.

Foi aluno de Conrado Koch, deu concertos por toda a América do Sul e, a partir de 1931, radicou-se em São Paulo, onde assumiu a cátedra de violão erudito no Conservatório Dramático e Musical de São Paulo. Ele elevou, no Brasil, o violão à categoria de instrumento de concerto.

Isaías Sávio foi também um notável compositor, com muitas peças inspiradas no folclore brasileiro. Autor de métodos para violão. Foi professor de grandes talentos do violão erudito brasileiro: o compositor e arranjador Marco Pereira, os concertistas Antônio Carlos Barbosa Lima, Maria Lívia São Marcos e ainda o violonista e pedagogo Henrique Pinto.

  • Maria Lívia São Marcos:

8 de abril de 1942

Foi aluna de seu próprio pai Manuel São Marcos antes dos quatro anos. Ao treze anos começou a se apresentar e sua primeira gravação se deu aos catorze anos. Formou-se aos dezessete e fez recitais nas principais capitais brasileiras e países estrangeiros. Foi professora do Conservatório de Música Carlos Gomes e publicou livros para o ensino do violão.

A partir de 1970 tornou-se catedrática em violão e pedagogia no Conservatório de Genebra, Suiça, recebendo a incumbência de reestruturar o programa geral dos cursos de violão ministrados naquele Conservatório.

  • Paulo Artur Mendes Pupo Nogueira:
  • PAULINHO NOGUEIRA

Paulo Arthur Mendes Pupo Nogueira (Campinas SP 1929 – São Paulo SP 2003). Compositor e violonista. Paulinho Nogueira nasce e cresce na cidade de Campinas. Seu contato com a música se inicia em casa. Aos 11 anos aprende a tocar violão com o pai e o irmão mais velho e logo em seguida começa a ter aulas com o concertista professor Alfredo Scupinari.

Na década de 1960 começa a dar aulas de violão e forma uma série de jovens violonistas, como Toquinho. Em 1964, organiza e publica um método de ensino de violão que é um dos mais utilizados no Brasil, no qual introduz as cifras harmônicas como referência de aprendizagem.

Em 1969 inventa um instrumento de doze cordas em que procura combinar a sonoridade do cravo e da viola: a craviola, que motiva o disco Moda de Craviola, de 1975. O instrumento torna-se conhecido e é adotado por vários instrumentistas, entre eles Jimmy Page, guitarrista do Led Zeppelin.

  • Baden Powell de Aquino:

1937 – 2000

Violonista, compositor, arranjador, cantor. Nascido na pequena Varre-Sai, então um distrito de Itaperuna, muda-se com a família para o Rio de Janeiro ainda bebê, fixando-se em Vila Isabel e depois em São Cristóvão, onde frequenta tradicionais rodas de choro. Começa a tocar violão aos oito anos de idade, tendo aulas com o violonista Meira (Jaime Florence). Aos dez, vence o programa de calouros Papel Carbono, de Renato Murce, na Rádio Nacional, tocando a peça Magoado, de Dilermando Reis. Dois anos mais tarde ingressa na Escola de Música do Rio de Janeiro, onde se diploma em 1951. No ano seguinte, começa a atuar profissionalmente em boates e casas noturnas cariocas. Mas é a parceria com Vinícius de Moraes  iniciada em 1962, que leva seu nome ao grande público.

Violonista virtuose,  Baden Powell é considerado um dos melhores do mundo em seu instrumento. Um dos músicos brasileiros de maior renome no exterior, constrói uma trajetória artística bastante prolífica, tendo gravado mais de 50 discos ao longo da carreira.

  • Henrique Pinto:

1941 – 2010

Um dos mais importantes didatas do século 20 em todo mundo. Formou várias gerações de violonistas.

Foi concertista e camerista, dando aula em Conservatórios no Brasil e Faculdades.

Editou uma série de trabalhos didáticos pela Ricordi Brasileira. Seu “Ciranda das Seis Cordas” foi reeditado na Itália e é utilizado em escolas de música de vários países da Europa.
Como integrante do “Violão-Câmara-Trio”, lançou em 1989 um LP, que foi comentado pelo maestro Júlio Medaglia como “…..um dos melhores discos de música instrumental do ano”.
Coordenou cursos de técnica e bancas Examinadoras para seleção de docentes universitários na cadeira de violão.
Foi membro da Academia Paulista de Música, ocupando a cadeira que pertenceu ao professor Isaias Sávio.
Foi integrante do “Violão-Câmara-Trio”, e do duo com cello “Violãocellando”

Fez parte do Conselho da Academia de Violão da cidade Koblenz (Alemanha).

  • Turíbio Soares Santos:

Nasceu em 1943

Violonista, compositor e musicólogo.

Publicou partituras e métodos de técnica violonística.

Originário de São Luiz, Maranhão, foi para o Rio de Janeiro ainda criança.

Ainda jovem, iniciou a carreira internacional, percorrendo os cinco continentes como violonista concertista. Morou muitos anos na França onde gravou uma série de discos.

A convite, no Brasil, gravou os 12 estudos de Villa Lobos.

Em 1986, foi convidado para a direção do Museu Villa-Lobos, função que realizou até 2010. Também foi responsável por criar os primeiros cursos de violão na UFRJ e também na UniRio, além de ter fundado em 1983 a Orquestra Brasileira de Violões.

Ao longo de sua carreira, acumulou uma discografia de mais de setenta álbuns.

 

 

PROJETO MÚSICA COM COPOS!

Conservatório Municipal

inicia série de apresentações

de fim de ano!

Primeiro evento aconteceu na última sextafeira

no Auditório da UEMG

17 de NOVEMBRO de 2014 

O Conservatório Municipal Heitor Villa-Lobos deu início na

última sexta-feira, 14, à série de apresentações de fim de

ano, envolvendo os alunos e professores de um dos

principais espaços formadores musicais de Barbacena,

que é mantido pela Prefeitura, por meio da Diretoria de

Cultura e Turismo da Agir.

A primeira apresentação foi na unidade barbacenense da

UEMG, com o Projeto Bossa Nova, desenvolvido nas

classes dos professores David Machado e Gilmara

Secchi. Dezenas de alunos de várias idades, tocando

flauta, violão, violino, instrumentos de percussão e

cantando, encantaram a plateia, com músicas de

expoentes do movimento, como Vinícius de Moraes,

Baden Powell, Tom Jobim e Toquinho. A apresentação

durou cerca de uma hora e ainda incluiu histórias de

algumas das canções.

VEJA OS LINKS ABAIXO!   

https://youtu.be/sKgU_xrFV-0 [ CARABÚ E OUTRAS ]
https://youtu.be/X8RazxTFocQ [ABERTURA COM SERENATA DE SCHUBERT]
https://youtu.be/puD5ClHCc-I [ EU SEI QUE VOU TE AMAR ]
https://youtu.be/spGXiUq5QVE [ ESSE TEU OLHAR ]
https://youtu.be/j1Ybc4E40Lw [ NOSSA CANÇÃO ]
https://youtu.be/VRktEuAPov0 [ CHEGA DE SAUDADE ]

PROJETO BOSSA NOVA – SUA HISTÓRIA!

PROJETO BOSSA NOVA – SUA HISTÓRIA!.

Mensagem aos formandos do Conservatório Heitor Vila-Lobos e a todos com quem tivemos o privilégio de trabalhar musicalmente!!!

A ARTE DOS ENCONTROS!

 

Arte? Encontros? Desde quando encontro consiste em arte?

   Nos encontros e desencontros da vida, os verdadeiros encontros são, ou deveriam ser, uma bela e nobre arte….

    Encontros súbitos, inesperados; pegam-nos de surpresa como criança “roubando” doces no armário. Cheios de sentimentos, da gratidão agora reconhecida, da troca de olhares; tudo queremos dizer mas nada conseguimos….

    Talvez, porque as palavras que conhecemos em nosso curto vocabulário “letrístico”  não seja capaz de exprimir tão profundos sentimentos. Aqueles, guardados lá, bem no fundo de nosso coração.

    São nesses encontros, nesses que não esperamos, não prevemos, cujos sentimentos não conseguimos exprimir, são nesses que reside a verdadeira arte e o prazer. Cheios de grandes emoções e surpresas, nossos olhos brilham e uma saudade nos invade. Saudade com cheirinho de criança, de doce de tacho, de jabuticaba, caju, pé de moleque, balão…. Saudades de olhos castanhos, aveludados (a saudade tem olhos castanhos…). Sim, são esses raros encontros que marcam para sempre nossa vida…!

    Obrigado a todos vocês que me proporcionaram este lindo e raro encontro!!!!!!!!

    Deixarão saudades e doces lembranças….

    Mas estarão sempre em meu coração!

    David Machado

Acesse o link abaixo, por favor!

http://www.youtube.com/watch?v=nOqg-qlNEVc

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JOVEM GUARDA!

A Jovem Guarda

 

Lançados como ídolos de consumo no final da década de 60, Roberto e Erasmo Carlos lideraram a Jovem Guarda durante muito tempo.Depois, em carreiras separadas, continuaram amigos e parceiros.

Erasmo Esteves, que depois adotou o nome artístico de Erasmo Carlos, é carioca da Tijuca, onde nasceu a 05 de junho de 1941. De família humilde, trabalho desde cedo – como Office-boy, ven- dedor de lingerie, porteiro, recepcionista – mas não se fixava nos empregos.

Roberto Carlos Braga nasceu em Cachoeiro de Itapemirim (ES) em 19 de abril de 1941. Sua mãe queria que ele fosse médico, mas estimulava suas apresentações na rádio local, onde, aos nove anos de idade, Roberto imitava Bob Nelson. Em 1945, a família mudou-se para Niterói, RJ. Impedido de participar da principal brincadeira dos meninos, o futebol – um trem, em Cachoeiro, esmagara-lhe uma perna – Roberto encontrava no violão e no canto os seus principais refúgios. E apresentava boleros e sambas-canção em programas de auditório.

Em 1958, já morando no no Rio, Roberto conheceu Erasmo. Tinham o mesmo gosto pela música. Juntos, estiveram no The Sputniks, que tocava em clubes de bairro, e também parti –ciparam do The Snakes. Assim, foram se tornando amigos, aproximando-se tanto pelas dife – renças  quanto pelas semelhanças: Erasmo não se adaptava à autoridade; a rebeldia levava Roberto a querer “pensar livremente”, cantar de olhos fechados canções românticas.

Roberto teve um pouco mais de sorte nesse início de carreira: um primo que trabalhava no Hotel Plaza lhe conseguiu um emprego de crooner na boate do hotel. Suas experiências na rádio facilitaram seu acesso ao programa de televisão Clube do Rock, onde passou a se apre- sentar  egularmente, fazendo amizade com o produtor, Carlos Imperial. Erasmo, por sua vez, tornou-se uma espécie de secretário de Imperial. E, com outros membros da turma (Trindade e Arlênio), formou um trio vocal que fazia fundo para os crooners do Clube do Rock.

Em 1959, Roberto Carlos já tinha uma carreira em início. Depois de ter percorrido sem su- cesso, em companhia de Carlos Imperial, todas as grandes gravadoras do Rio, conseguira, graças a uma carta de apresentação assinada pelo apresentador Abelardo Barbosa (Chacri-nha), gravar um 78 rpm na Polydor, com as músicas João e Maria e Fora do Tom. O disco, de cunho bossa-novista, não teve repercussão e vendeu muito pouco.

Vejam o que chegou sem avisar: a Jovem Guarda!

Carlos Imperial, agora no papel de decidido empresário de Roberto, não desistiu diante desse primeiro fracasso. Voltou a correr as gravadoras, até que, na Colúmbia, conseguiu seu intento: Roberto gravou um 78 rpm com Brotinho sem Juízo e Canção do Amor Nenhum. O disco vendeu um pouco mais que o primeiro e serviu para promover o novo artista. Mas Cor- te Real, diretor da gravador, sugeriu a Roberto que mudasse de estilo, deixando de lado a bossa-nova e o rock. Assim foi que, em seu novo disco, Roberto cantava um bolero (Não É Por Mim) e um chá-chá-chá (Louco por Você). O lançamento conseguiu certo sucesso. Então, apoiado pelo esquema promocional da Colúmbia, Roberto começou a aparecer com freqüência na TV, no Rio de Janeiro e em São Paulo. Cachês regulares, disco vendendo: já era um cantor.

Nesse momento, Erasmo Carlos apareceu com uma versão (Splish, Splash) e juntos fize –ram Parei na Contramão. Roberto gravou e as músicas logo foram para as paradas de suces-so. Com isso, ele começou a aparecer no Astros do Disco, programa da TV Record paulista que “consagrava” os artista que lá se apresentavam.

Erasmo seguia os passos do amigo e corria as gravadoras. Foi recusado por sete delas, até que Raul Sampaio e Benil Santos lhe deram uma oportunidade na RGE. Como Roberto, gra-vou dois fracassados 78 rpm. No primeiro, as músicas Terror dos Namorados e Jacaré; no segundo, Minha Fama de Mau e Amor Doente. E, como Roberto, chegou às paradas no ter -ceiro disco: Festa de Arromba. Em 1965, Erasmo também já era um cantor.

O sucesso incipiente uniu ainda mais os dois amigos e parceiros. Juntos fizeram Quero me Casar Contigo (1963) e muitas outras músicas que se tornaram hinos da juventude de todo   o Brasil.

Por essa época, Carlito Maia, da agência de publicidade Magaldi, Maia & Prosperi (MM&P), teve a idéia de construir ídolos de consumo no Brasil. Seguindo padrões norte-americanos, pretendia, pela propaganda maciça, criar um mito para a juventude. E um acon-tecimento, aparentemente sem relação com a música, veio dar à agência a oportunidade que esperava. A Federação Paulista de Futebol proibiu a transmissão direta dos jogos pela televi-são e a auiência das emissoras, nos domingos à tarde, caiu vertiginosamente. O canal 7, TV Record de São Paulo, então na linha dos grandes musicais, resolveu programar um show de música jovem que deveria se chamar Os Reis do Iê,Iê,Iê. Imediatamente, a MM&P entrou em ação, comprando o horário e contratando três cantores-apresentadores fixos: dois homens (Roberto Carlos e Erasmo Carlos) e uma mulher (Wanderléia).

Sem vender o programa – mesmo por que, de início, os patrocinadores hesitavam em asso-ciar seus produtos àqueles “delinqüentes cabeludos” – a agência assumiu todo o ônus finan –ceiro e montou uma gigantesca máquina publicitária. Foram cunhadas e registradas expres –sões para designar os artistas: Roberto, o “Rei” Erasmo, “o Tremendão”; Wanderléia, “a Ter-nurinha”. As expressões “calhambeque” e “é uma brasa, mora” se tornaram propriedade da MM&P,  que alugava suas marcas para fábricas de camisas, calças, pastas escolares, sapatos e o que mais aparecesse.

A denominação do programa Jovem Guarda, também foi logo registrada. Em outubro de 1965, ele estava no ar e, em três semanas, seria um sucesso absoluto, mantendo-se no topo dos índices de audiência por mais de dois anos. Nesse período, todas as músicas da dupla Roberto/Erasmo – como Quero Que Vá Tudo Pro Inferno, Vem Quente Que Eu Estou Fervendo, Eu Te Darei o Céu, Querem Acabar Comigo, Eu Estou Apaixonado Por Você – lideraram as paradas de sucesso.

Ao mesmo tempo, a Jovem Guarda servia de canal para o lançamento de outros artistas, como Martinha, Os Vips, Leno e Lílian, Ronnie Von e Ary Sanches. Contudo, o lucro gerado por tamanho fenômeno não foi proporcionalmente grande. Com isso, os pagamentos à emissora foram atrasados e a Record vendeu o horário para a Shell, que patrocinou o programa até 1968. No entanto, talvez pela falta do vigoroso marketing anterior, os índices de audiência começaram lentamente a baixar. O novo empresário de Roberto Carlos, Marcos Lázaro, percebeu que a Jovem Guarda agora tolhia a imagem do cantor, pois prendia-o a compromissos que o impediam de promover melhor suas músicas. E muitas delas já começavam a fazer sucesso em toda a América Latina. Assim, Marcos Lázaro tirou-o do programa, enviando-o a uma excursão (durante a qual Roberto Carlos – único estrangeiro a conseguir tal façanha – ganhou o festival de San Remo, interpretando Canzone per Te, de Sergio Endrigo e Bardotti).

Pouco depois, a Jovem Guarda saía melancolicamente do ar e os caminhos musicais de Roberto e Erasmo, a despeito das muitas parcerias que sempre fariam, começavam a separar-se.

Link

VÍDEO CONTENDO ENTREVISTA COM ALUNOS DO PROJETO MUSICANDO!!

    Assista ao vídeo com entrevistas exclusivas dos alunos do Projeto Musicando.

    Saiba o que eles acharam do curso e o proveito que tiraram.

    Se desejar, faça sua inscrição para uma aula demonstrativa gratuita neste blog!

    Link do vídeo:

http://www.youtube.com/watch?v=nPmJh0SBTNY&feature=youtu.be

Projeto Musicando

Atividade de musicalização em 2011!

Solo de flauta!

Isabela Lopes   em apresentação na Sociedade de Cultura Musical de Barbacena em 2011 tocando a música Amapola.                                                                                                                                                                    Solo de flauta!

Duo de flauta!

Pedro Hugo Talin e Larissa Araújo tocam juntos a música Cuando Calienta El Sol em apresentação na Sociedade de Cultura Musical de Barbacena em 2011.                                                   Flauta em duo.